Campo Grande (MS) – A Fundação de Turismo de MS (Fundtur) deu início a um trabalho que visa identificar o perfil dos turistas de pesca que visitam ou visitaram destinos em Mato Grosso do Sul nos últimos 4 anos. O Observatório de Turismo de MS (ObservaturMS) elaborou uma pesquisa, feita através do formulário googledocs. Ela está sendo enviada por email e pelo aplicativo Whatsapp a turistas que se intitulam pescadores amadores e que emitiram a licença ambiental para a prática da pesca entre os anos de 2014 e 2018.
O diretor-presidente da Fundtur-MS, Bruno Wendling, destaca a importância da pesquisa. “O Observatório de Turismo vai levantar dados qualitativos para que possamos ser mais eficientes nas ações fomento e promoção do turismo de pesca e na diversificação da oferta turística desse segmento, que a partir de 2020 será exclusivamente de pesque e solte nos rios de Mato Grosso do Sul”.
O objetivo da pesquisa é identificar o perfil dos turistas pescadores, tais como dados socioeconômicos, gastos, permanência, cidades visitadas, quantas vezes visitou o estado para a prática da pesca nos últimos anos, entre outras variáveis. Com os dados obtidos, o ObservaturMS vai poder traçar tendências para o mercado de pesque e solte.
Cota Zero em Mato Grosso do Sul
O decreto nº 15.166 estabelece a cota zero para a pesca amadora ou esportiva, nos rios das bacias do Paraguai e Paraná, a partir de janeiro de 2020. A normativa proíbe a captura e o transporte de peixes nativos, com redução de 50% da quantidade já neste ano em Mato Grosso do Sul. O objetivo é recuperar o estoque pesqueiro e fomentar a pesca esportiva.
Tendência mundial para preservação de peixes de água doce, a cota zero para algumas modalidades de pesca já é realidade em diversos estados brasileiros, entre eles Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Tocantins. Outros modelos de proibição da pesca também são adotados em países como Argentina, Chile e Estados Unidos, além de nações da Europa.
Débora Bordin – Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul