Governo MS Transparência Denuncia Anônima
Governo de MS
Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul
Governo de MS
  • Início
  • Institucional
    • Agenda
    • Transparência
    • Expediente
    • Conselho Estadual de Turismo
  • SETESC
  • Ouvidoria
  • Manuais Fundtur
  • Carta de Serviços
‹ Voltar

Chef premiada busca inspiração em ingredientes da culinária sul-mato-grossense

  • 15 abr 2016
  • Categorias:Geral
  • Compartilhar:

Com 24 anos de idade, a chef Giovanna Grossi acumula grande experiência no universo gastronômico, o que garantiu várias premiações ao longo da sua trajetória culinária. É a primeira mulher a vencer a etapa brasileira do concurso Bocuse D’Or, no México. Foram dez concorrentes, onde cada um representou seu país, apenas três foram para a final que acontecerá no próximo ano  em  Lyon, na França: Brasil, Uruguai e Guatemala. O evento é considerado a Copa do Mundo da gastronomia.

22174623499_ccdbe196f1_o
A jovem chef alagoana Giovanna Grossi, de 24 anos, e sua equipe representarão o país em Lyon, em 2017.

Na competição, era obrigatório que o prato tivesse ingredientes típicos de seu país. Giovanna preparou uma tilápia no vácuo, servida sobre acelga fermentada e acompanhada por mandioquinha e farinha de uarini, banana-da-terra com mandioca e papoula, além de tartar de camarão com aspic de jambu e caldo de peixe com tucupi.

foto 1
Durante o concurso finalizando o prato.

A convite do chef sul-mato-grossense Paulo Machado, Giovanna veio pela primeira vez à Mato Grosso do Sul, na semana passada, para conhecer a cultura e a gastronomia sul-mato-grossense. Como representante do Brasil no concurso mundial, a chef tem buscado inspiração para a criação de novos pratos. Com pouco tempo na agenda, Giovanna conheceu Campo Grande e um pedacinho do Pantanal, mas garantiu que volta e incluirá Bonito no roteiro.

12987160_599031190249054_8000648262319274104_n
O chef Paulo Machado, um dos grandes nomes que estuda a culinária regional do Brasil, apresentou a gastronomia sul-mato-grossense à Giovanna.

Como não poderia deixar de ser, Giovanna foi recepcionada em Campo Grande pela chef Dede Cesco com um jantar típico da culinária pantaneira, que carrega a herança dos costumes dos peões que cruzam até hoje os pastos alagados em comitiva. O arroz carreteiro, macarrão de comitiva, paçoca, caribéu e o pacu foram alguns dos pratos apreciados e considerados por ela um banquete incrível. Para acompanhar o tradicional arroz carreteiro, a chef visitante elaborou um vinagrete com o cumbaru.  A castanha do cumbaru ou baru, como também é conhecida, possui inúmeros benefícios para a saúde. Típica do cerrado é possível preparar deliciosas receitas com o fruto.

12961543_599031056915734_5106607987449224938_n
Um dos pratos servidos durante à visita.

Já no Pantanal a chef saboreou o churrasco pantaneiro e o caldo de piranha. Giovanna também provou a sopa paraguaia e o tereré, muito apreciado. Os pratos típicos do  Pantanal incluem carnes, peixes, massas e receberam até mesmo influência da cultura paraguaia.  “A bocaiuva, a guariroba, o cumbaru, garanto que a maioria dos brasileiros não conhece, são sabores incríveis que não encontramos em qualquer lugar do país”, garantiu.

12991056_599030970249076_4124175744579754993_n
Visitando o Pantanal.

Ela destacou ainda a grande influência estrangeira na gastronomia de Mato Grosso do Sul. “A gastronomia é isso, sempre estamos aprendendo, sempre conhecendo novos ingredientes que nunca vimos. Os alimentos contam muito da nossa história”, ressaltou.

IMG_8843

Trajetória – O vínculo de Giovanna com o universo gastronômico vem de sua estreita familiaridade com o ambiente do restaurante dos pais, em Maceió, nordeste do Brasil.

Sua curiosidade fez com que aprendesse a fazer bons pratos, mas foi sua determinação e perseverança que a levou além e a fez seguir rumos certeiros em seu ofício. Aos 19 anos se formou em gastronomia na faculdade Anhembi Morumbi e, logo depois, iniciou seus estudos e imersão no rígido Instituto Paul Bocuse. Após a conclusão do curso, passou a trabalhar ao lado de grandes chefs em restaurantes estrelados como a Maison Pic e Taillevent, ambos na França, e Quique da Costa e Espai Sucre, na Espanha.

22468049686_97ddf23048_o

A vontade de voltar ao Brasil fez com que participasse da seleção brasileira para o concurso Bocuse d’Or. Seu foco, disciplina e criatividade contribuíram para ser selecionada em primeiro lugar para representar o Brasil na etapa da América Latina. Vem se dedicando intensamente ao treinamento, junto com a equipe, para conquistar os jurados do Concurso Bocuse d’Or e se qualificar para representar o Brasil na final em Lyon, França.

O concurso – Criado em 1987 por Paul Bocuse, que completou 90 anos  é o único chef a deter três estrelas Michelin por 50 anos ininterruptos. O Bocuse D’Or é considerado a Copa do Mundo da gastronomia, sempre realizado dentro da feira de negócios Sirha, organizada pela multinacional francesa GL Events. Até hoje, nenhum país das Américas chegou a qualquer colocação do pódio, sempre dominado por europeus (dois países asiáticos já ficaram em segundo e terceiro lugar). A França é a recordista do topo do pódio, sete vezes campeã, seguida da Noruega, pentacampeã. O Brasil, que já foi à final em Lyon por nove vezes, teve como melhor colocação a 10ª posição, em 1997.

Raquel dos Passos, Assessoria de Comunicação da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul.

 

LGPD
Fala Servidor
Acessibilidade

Fundação de Turismo de Ms

Avenida Afonso Pena 7000
Parque das Nações Indígenas - Portal Guarani - Campo Grande | MS
CEP: 79031-010

MAPA

SETDIG | Secretaria-Executiva de Transformação Digital