Brasília (DF) – O objetivo principal do horário de verão que se iniciou no domingo (16) em dez estados e no Distrito Federal é economizar energia elétrica. Entretanto, muitas outras atividades econômicas se beneficiam dos dias mais longos. Esse é o caso do Turismo, principalmente o segmento de lazer e entretenimento. Bares, restaurante e outros espaços de lazer costumam prolongar o horário de atendimento e os estabelecimentos que funcionam à noite passam a abrir mais cedo de olho na clientela disposta a aproveitar a hora a mais de sol.
Adiantar os relógios também traz benefícios para o comércio varejista, para a prática de esportes e outras atividades que exploram a luz do sol após um dia de trabalho. É nessa época que costuma aumentar o movimento dos parques, ciclovias e orlas com praticantes de caminhada, corrida, patins e skate entre outros esportes. Pequenos comércios e lanchonetes também aquecem as vendas. Todas essas atividades estão relacionadas a economia do turismo.
Para o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares do Distrito Federal (Sindhobar-DF), Jael Antônio da Silva, tradicionalmente o horário de verão amplia os negócios em até 10%. “Nesse período, o Happy Hour começa mais cedo e termina mais tarde. Ainda não sabemos como será neste ano, mas há sempre a possibilidade de uma melhora nas vendas”, declarou.
No Rio de janeiro, por exemplo, além da ampliação do horário nas ruas com áreas de lazer, nos domingos e feriados, o funcionamento das faixas reversíveis no trânsito também é estendido em uma hora, até às 19h. No Complexo Turístico Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), os horários dos atrativos também mudam, desde a Iluminação da Barragem ao Polo Astronômico Noturno. O passeio do Pôr do Sol no Kattamaram também segue o horário de verão. A Visita Panorâmica, o Ecomuseu e o Refúgio Biológico acompanham a tabela de visitação de acordo com o novo horário.
Já as companhias aéreas emitem as passagens de acordo com os horários locais. Se voo sai das Regiões Norte e Nordeste, onde não há horário de verão, ou nos estados onde existe mais de um fuso horário, prevalece a hora do aeroporto de partida.
ECONOMIA – A redução no consumo de energia deve gerar economia de R$ 147,5 milhões nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste onde os relógios dos brasileiros serão adiantados em uma hora até o dia 19 de fevereiro de 2017. O menor consumo de energia no horário de pico (entre as 18h e 21h), resulta do melhor aproveitamento da luz natural e do acionamento automático da iluminação de rua mais tarde. Com isso, o uso de energia gerada por termelétricas pode ser evitado, reduzindo o custo da geração de eletricidade.