Campo Grande (MS) – O diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Nelson Cintra, participou nesta manhã (10) do lançamento oficial do 2º Simpósio Internacional sobre Gases de Efeito Estufa na Agropecuária, que acontece entre os dias 7 e 9 de junho, em Campo Grande.
O objetivo é atualizar os conhecimentos sobre a dinâmica dos gases de efeito estufa nos diferentes sistemas de produção agropecuários. O evento é realizado pela Empresa Brasileira de pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Sistema Famasul, com apoio do Governo do Estado, da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect) e Fundação de Turismo do Estado.
Para Nelson Cintra, é preciso conciliar a conservação ambiental e a produção agropecuária. “Sabemos desse desafio e acredito que este simpósio proporcionará esclarecimentos e discussões, com foco na sustentabilidade e consequentemente a preservação dos biomas e recursos naturais”, pontuou.
Na oportunidade a Reflore/MS apresentou a campanha de combate e prevenção a incêndios que está desenvolvendo e dados referentes aos índices de queimadas no estado e as ações para reduzir os focos de incêndio. Conforme os dados apresentados 72% dos incêndios são causados pela ação humana e os registros mostram que 80% das incidências de fogo são no Pantanal.
Para o presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, o evento oportuniza esclarecimentos científicos sobre o tema e revela o perfil sustentável do produtor rural. “Alguns temas, como a emissão de gases na pecuária, ainda são vistos de forma distorcida no meio acadêmico e também na sociedade. A ciência é a chave para acabar com mitos que afetam negativamente o setor. Acreditamos que os especialistas podem, além de trazer luz a esses temas, nos mostrar medidas para que a produção seja cada vez mais aliada da preservação ambiental”.
Em sua segunda edição, o Simpósio tem como discutir as tendências sobre a dinâmica de Gases de Efeito Estufa (GEEs) na agropecuária internacional e sua relação com o cenário nacional. Além disso, visa organizar uma agenda positiva para a agropecuária brasileira, com diretrizes para reduzir o impacto ambiental, com foco na dinâmica de GEEs.
Outro destaque da programação é a realização de mesas redondas sobre a relação das mudanças climáticas com políticas públicas e aspectos econômicos, mediadas pelos pesquisadores da Embrapa, Alexandre Berndt e Manuel Macedo, respectivamente. Para um dos coordenadores do SIGEE, Roberto Giolo, o suporte legal é fundamental para que o produtor tenha uma base sólida como segurança, assim como a questão econômica, que valida a tecnologia e mostra que o custo-benefício realmente compensa.
Raquel dos Passos, Assessoria de Comunicação da Fundtur-MS, com informações Sistema Famasul.