Manutenção permanente da Agesul na Estrada Parque, em Corumbá, beneficia turismo e pecuária

Categoria: Pantanal | Publicado: quarta-feira, março 1, 2017 as 10:27 | Voltar

Corumbá (MS) – Com a abertura da pesca esportiva nos rios do Pantanal, nesta quarta-feira, e a chegada da alta temporada do turismo na região, o Governo do Estado garante a trafegabilidade na Estrada Parque, um dos acessos às pousadas, pesqueiros e grandes fazendas de criação de bovinos da Nhecolândia e Abobral, beneficiando também o transporte de gado magro para as invernadas do planalto.

Nas últimas semanas de cada mês, a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) vem realizando serviços de manutenção de trechos da Estrada Parque, cuja base é primária, para atender principalmente os leilões de gado de corte que são realizados na região da Nhecolândia. Atualmente, os serviços estão sendo realizados na MS-184 (Curva do Leque-Buraco da Piranha), com raspagem da via e limpeza da borda.

Encascalhado, piso da Estrada Parque está em ótimas condições de trafegabilidade. Foto: Chico Ribeiro.

“A Agesul, atendendo a pedido dos pecuaristas e também dos operadores de turismo, está atuando de forma permanente na MS-184, que é um trecho arenoso de 50 quilômetros, além de vistorias periódicas em dezenas de pontes de madeira (de vazão) ao longo da estrada”, explicou Luiz Mário Anache, gerente da residência regional de Corumbá.

Recuperação

Serviço contínuo ajuda a manter a MS-184 mesmo com a subida das águas, a partir de março. Foto: Chico Ribeiro.

Em fevereiro, a Agesul também atuou no segundo trecho da Estrada Parque, que compreende 60 quilômetros da MS-228 (Curva do Leque-Lampião Aceso, na BR-262), recuperando grande parte da pista danificada pela chuva. As fortes enxurradas, segundo Luiz Anache, arrombaram trechos do leito da pista, com riscos de interrupção do tráfego. No local foram colocados expurgos de minério de ferro, garantindo boa sustentação na base.

Nabileque

No Pantanal do Nabilque, também em Corumbá, a Agesul está executado o encascalhamento de um trecho de 29 km da MS-243, aberto e financiado por um consórcio formado pelos fazendeiros da região, que tem alta produção de gado gordo para abate. O gerente da Agesul informou que o consórcio construiu inclusive aterros de até sete metros em pontos com inundação permanente, permitindo o transporte em qualquer época do ano.

A obra autorizada pelo governador Reinaldo Azambuja facilitará o escoamento da produção bovina local, impedindo o deslocamento do gado a pé até o trecho transitável da estrada, que era de 81 km.

Sílvio Andrade – Subcom

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