Festival América do Sul Pantanal abre agenda de festivais do MS nesta quinta e incentiva turismo

Categoria: Festival América do Sul Pantanal - FASP | Publicado: quarta-feira, maio 23, 2018 as 16:25 | Voltar

Campo Grande (MS) - Com apoio e produção do Governo do Estado, até o final do ano Mato Grosso do Sul tem programados vários festivais com muita música, diversão e arte. E o próximo é o 14º Festival América do Sul Pantanal (FASP), que acontece entre 24 e 27 de maio. O evento terá atividades nas cidades de Corumbá, Ladário e nas bolivianas Puerto Quijarro e Puerto Soarez.

Na programação do FASP está prevista a participação de 10 países do continente sul-americano, envolvendo cerca de 200 atividades culturais como artesanato, artes cênicas, cinema, artes visuais, literatura, gastronomia e música. O festival terá também atividades voltadas para o debate sobre o patrimônio histórico, economia criativa e as artes de rua. Além de tudo isso, nas 17 horas diárias de programação gratuita estão previstas também oficinas, palestras, exposições e um seminário sobre cultura e cidadania.

E para quem quer aproveitar um pouco mais o tempo durante uma atividade e outra do FASP, confira essas dicas e conheça os vários pontos turísticos da região:

  • Pontos Turísticos

Casa da escultora Izulina Xavier – Na casa estão expostos artesanatos confeccionados em pó de pedra e concreto, cerâmica e entalhes de madeira.

Casa de Massabarro – Foi criada para incentivar a arte em cerâmica. Seus artistas são jovens que modelam a flora e fauna pantaneiras com argila.

Massabarro foi criado para incentivar a arte (Foto: Divulgação)

Casario do Porto – Tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1992, o cartão postal do município ainda guarda vestígios de um período de grande prosperidade. Os prédios abrigavam grandes empórios, agências bancárias, curtumes e a primeira fábrica de gelo do Brasil. O prédio Wanderley, Baís&Cia, construído em 1876 é um dos mais belos do porto. Outro casarão de igual valor arquitetônico é a casa Vasquez & Filhos, construída em 1909 pelo arquiteto italiano Martino Santa Lucci. O casario que fica no Porto Geral é um dos principais pontos turísticos da cidade. Em 1814, era o 3º maior Porto da América Latina, desembarcavam navios com mercadorias para compra e venda da Europa para o Brasil.

Casario do Porto ainda guarda vestígios de um período de prosperidade (Foto: MTur)

Cristo Rei do Pantanal – Confeccionado pela artesã Izulina Xavier, o Cristo Rei do Pantanal está situado no topo do Morro do Cruzeiro, na parte alta da cidade. De lá é possível contemplar uma diversidade de paisagens, tanto a urbana quanto as características do relevo e da vegetação típicos da região. Uma das vistas mais bonitas do local é o impressionante por do sol pantaneiro. O trajeto para chegar ao Cristo Rei também é um atrativo à parte. Ao longo do caminho, esculturas de Izulina Xavier representam as 14 estações da Paixão de Cristo.

Estação Natureza Pantanal – Fundação Grupo Boticário: bom lugar para levar as crianças, tem painéis interativos que detalham a natureza do Pantanal. Maquetes, imagens e sons mostram as formações geológicas, a fauna, a flora e a hidrografia da região, além da história de seus habitantes. O espaço está localizada no Porto Geral, para conhecer é preciso pagar uma pequena taxa.

Estrada Parque – A Estrada Parque passa dentro do Pantanal, onde é possível contemplar muitas aves, mamíferos e jacarés ao longo dos seus 120 quilômetros. Na Estrada Parque está o Porto da Manga que se destaca pela mostra maravilhosa da florada dos ipês, das bocaiúvas e animais vivendo em perfeita harmonia.

Forte Coimbra – Localizado numa área de difícil acesso foi construído em 1775 para defender o território brasileiro contra as invasões espanholas. Foi cenário também de batalhas na época da Guerra do Paraguai. Tombado em 1975, hoje cedia a artilharia de costa da 18º Brigada de Infantaria de Fronteira do Exército.

Vista aérea do Forte Junqueira (Foto: MTur)

Forte Junqueira - Construído em 1871 logo após a Guerra do Paraguai, está localizado numa área privilegiada de onde se avista o Pantanal. Os doze canhões fabricados na Inglaterra nunca foram usados. As paredes são de calcário e tem meio metro de espessura. O Forte, que está situado hoje dentro do Quartel do 17º Batalhão de Fronteira – Batalhão Antônio Maria Coelho, tem esse nome em homenagem a José Oliveira Junqueira que foi Ministro da guerra na época de sua construção.

Fronteira - Realizar compras de produtos importados e artesanatos nas lojas e shoppings da Fronteira Binacional – Brasil e Bolívia, a menos de 7 quilômetros do centro de Corumbá, é uma opção privilegiada por turistas que aqui chegam. Lá podem ser encontrados produtos de marcas famosas há alguns metros da fronteira, assim como nas cidades vizinhas de Puerto Suarez e Puerto Quijarro, que contam com uma Zona Franca para compras de produtos. Puerto Suárez e seu mirante também não podem ficar de fora da visita. A cidade se tornou um centro comercial importante para a região então, para complementar o passeio, não volte para Corumbá antes de provar uma salteña (salgado boliviano) e uma Paceña (cerveja boliviana).

Igreja Nossa Senhora da Candelária – Inaugurada com solenidade em 1885, a igreja localizada em frente à praça da República tem em seu altar um brasão da coroa portuguesa.

Ladeira Cunha e Cruz – Conhecida também como “Ladeira da Candelária” é um dos principais acessos ao Porto Geral e ao rio Paraguai. Seu nome é uma homenagem a um capitão da tropa brasileira que derrotou os paraguaios. No local travou-se a sangrenta batalha de 13 de junho de 1867. Uma Segunda ladeira, a José Bonifácio – construída em 1922 liga o centro da cidade ao porto.

Museu da História do Pantanal (Muhpan) – Inaugurado em 2008, o Museu da História do Pantanal está sediado em um antigo casarão onde existia um armazém na época de ouro do comércio fluvial em Corumbá. O acervo conta a história da formação do povo pantaneiro, e o grande diferencial está no uso da tecnologia para contar a história da ocupação humana no Pantanal.

Quem visita o Muphan faz uma ‘viagem’ lúdica, didática e interativa por oito mil anos de história, desde o tempo em que os índios eram os únicos moradores da região, passando pela colonização, a vinda dos imigrantes portugueses, espanhóis e árabes, pelo período de glória da navegação e a chegada da ferrovia.

Quem visita o Muhpan faz uma ‘viagem’ lúdica, didática e interativa por oito mil anos de história (Foto: Divulgação)

Praças - As praças são espaços arborizados cheios de história, perfeitas para as crianças brincarem ou reunir a família para tomar um tereré (bebida gelada a base de erva-mate). As praças da República e da Independência merecem visita. A primeira foi cenário da batalha final da retomada de Corumbá em 1870, onde tem um obelisco feito em mármore em homenagem aos heróis da Guerra do Paraguai.

Inaugurada em 1917, a Praça da Independência é toda murada em mármore com portões de ferro, possui um coreto em forma octagonal que foi importado da Alemanha, de onde também veio o mosaico do calçamento da parte externa. As plantas nativas da região, como o carandá, a bocaiúva e o ipê-roxo, integram a diversificada arborização.

Rio Paraguai – Margeado por árvores é navegável em quase toda a sua extensão. Aproveite para contemplar, principalmente ao por do sol, ou fazer um belíssimo passeio de barco.

Passeio de barco pelo Rio Paraguai (Foto: @visitmsoficial)

Santuário Maria Auxiliadora – No Santuário está a escultura de madeira de lei construída na década de 50 pelo artista plástico Burgoso, amigo pessoal de Pablo Picasso, que viveu em Corumbá e deixou inúmeras obras de madeira e gesso. O espaço está localizado na Rua Dom Aquino Correia.

  • Como Chegar a Corumbá:

Com a maior infraestrutura turística da região do Pantanal, Corumbá está conectada ao maior hub distribuidor e emissor de turistas do Brasil: a grande São Paulo – Aeroporto Internacional de Campinas/SP (Viracopos). Os voos têm duração de 02 horas, sem escalas ou conexões.

O voo a Corumbá, além de ser uma opção rápida de transporte é também uma emoção, pois proporciona ao viajante a experiência de sobrevoar a imensa planície pantaneira.

De Carro/Ônibus/Vans:

Por terra o acesso é pela rodovia BR 262 (Há um pedágio na ponte sobre o Rio Paraguai que custa cerca de R$ 9,60 para carro passeio).

Partindo de Campo Grande a Corumbá: 420 km / Partindo de Bonito a Corumbá: 350 km / Partindo de Ponta Porã a Corumbá: 630 km

  • Itens indispensáveis para sua viagem a Corumbá/Pantanal:

Na bagagem leve uma mochila (importante para os passeios), tênis/bota para caminhada (antiderrapantes), chinelo, óculos de sol, boné/chapéu, protetor solar, repelente, lanterna, cantil, binóculo, capa de chuva, roupas e toalha de banho biquíni/maiô/sunga, toalha pequena para os passeios, agasalhos (em especial para o inverno ou noites) e roupas leves e claras como calça de tecido tactel (cavalgada/passeios).

Gostou? E se não der tempo de conhecer tudo o que Corumbá e região têm a oferecer, e ainda aproveitar o Festival América do Sul Pantanal, você já tem uma desculpa para voltar. Confira aqui a programação completa do FASP e programe-se: www.festivalamericadosulpantanal.ms.gov.br

 

Débora Bordin e Raquel dos Passos – Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul | Foto capa: Helton Pérez / Vaca Azul / Eduardo Medeiros

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