Especialistas apresentam projetos para consolidação Geopark Bodoquena-Pantanal

Categoria: Geral | Publicado: sexta-feira, fevereiro 20, 2015 as 10:41 | Voltar

O diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Nelson Cintra, recebeu nesta quinta-feira (19), em seu gabinete, o diretor local do Geopark Bodoquena-Pantanal, Paulo José Corrêa, o diretor científico do Geopark, Afrânio José Soriano Soares, o geólogo, Alex da Costa Teixeira e a vereadora de Nioaque, Eudes Pache Corrêa. No encontro foram apresentadas e discutidas ações de estruturação do Geopark, que visam definir estratégias de gestão para a integração na Rede Global de Geoparks.

Segundo Afrânio, neste primeiro momento foram apresentadas as estratégias, necessidades e pretensões para a consolidação do trabalho técnico nas áreas de geossítios. “Durante a reunião também solicitamos a cooperação do poder público, com o objetivo de traçar projetos futuros e pretensões de parceria”, disse. Dentro do plano de ação está a promoção e desenvolvimento de ações efetivas de geoconservação, geoturismo, geoedução, pesquisa paleontológicas, geológicas, ambientais e desenvolvimento local sustentável para a implantação, promoção e consolidação de geossítios bem como estruturar o Geopark e os Núcleos com recursos materiais e humanos qualificados.

Conforme o diretor-presidente da Fundtur-MS, é preciso um diagnóstico dos potenciais do Estado, “Estamos organizando este levantamento que abrangerá todos 79 municípios, a partir daí formataremos novos roteiros integrados. Existe um potencial histórico-cultural, um importante espaço com áreas de patrimônio natural e precisa ser estruturado”, destacou.

Segundo a vereadora Eudes Pache, o Município de Nioaque possui grande riqueza natural, geológico e histórico, “É preciso um trabalho de base para o fortalecimento do município e do patrimônio geológico, hoje referência mundial”, disse.

O Geopark Bodoquena Pantanal tem uma área de 39.700 km², abrangendo os territórios dos municípios de Bonito, Bodoquena, Ladário, Corumbá, Jardim, Niaoque, Bela Vista, Porto Murtinho, Miranda, Aquidauana, Anastácio, Caracol e Guia Lopes da Laguna.

Fazem parte do Geopark 54 áreas denominadas geossítios, envolvendo fazendas, lagoas, grutas e nascentes de rios. Um dos objetivos do Geopark é a necessidade de todo esse patrimônio cultural e natural ter seu valor reconhecido mundialmente como parte integrante da rede mundial do Programa Geopark-Unesco, atraindo assim a comunidade científica mundial e a visitação turística com fins educacionais, científicos, culturais, de fruição e conservacionistas.

O Georpark foi criado pelo Decreto estadual nº. 12.897/09, porém, ainda aguarda seu reconhecimento perante a Unesco. Por enquanto, o único geopark reconhecido oficialmente pela Unesco no Brasil é o Araripe, no Ceará.

Fundtur MS / Raquel dos Passos

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